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Saturday 18 January 2020

Arte , Política, Religião, Publicidade e Livre Abítrio

A relação entre Arte, Política, Religião e Publicidade produzem como é visível na História, quimeras que persistem no tempo. Nenhuma das tragicas demonstrações foram suficientes para comprovar, quão retrogrados são, pactos e conformidades nesta relação. Implicita ou explicitamente, essas quimeras se manifestam e tomam a Arte como ferramenta, instrumento de controle das liberdades,  ou sufocam, aniquilam seus preceitos de harmonia e composição da diversidade produzidas pela Natureza. Não cabe a Arte, nem a Cultura posicionamentos imperativos, nem tão pouco as rédeas ideologicas do Estado ou de grupos de interesses comuns como Partidos e Igrejas, independente das crenças, crendices, vontades, desejos de Artistas, profissionais e Linguagens das Artes.

Art, Politics, Religion, Advertising and Free Will

The relationship between Art, Politics, Religion and Advertising produces, as is visible in history, chimeras that persist in time.  None of the tragic demonstrations were enough to prove, how backward they are, pacts and conformities in this relationship.  Implicitly or explicitly, these chimeras manifest themselves and take Art as a tool, an instrument for controlling freedoms, or stifle, annihilate their precepts of harmony and the composition of diversity produced by Nature.  It is not up to Art, nor to Culture imperative positions, nor the ideological reins of the State or of common interest groups such as Parties and Churches, regardless of the beliefs, beliefs, desires, desires of Artists, professionals and Languages ​​of the Arts.

Sunday 26 March 2017

Apoio a Lava Jato - Contra o Foro Privilegiado


Nas últimas semanas, a militância petista, plenamente consciente do desastre que que eles próprios causaram na política brasileira, passaram a se auto denominarem esquerdistas, uma maneira de darem sequencia no projeto de poder do PT. Apontam como alienação política o fato de estar sendo esclarecido e desmascarado a organização criminosa institucionalizada pelo PT e seu líder Lula. Quem, deveras estar preso junto de seus comparsas entre outros ainda não noticiados. Como estratégia psicológica, estes esquerdistas tratam pessoas de plena consciência da tragédia política brasileira como se não soubessem o que fazem, porém, estes mesmos estão protegendo os interesses e direitos civis inclusive dos esquerdistas, que desconhecem o que venha a ser políticas de direita e esquerda. Ao questionar um militante esquerdista se ele sabe o que significa Esquerda política, afirmam que ser de esquerda é não ser conivente com governos de situação. Ao questionar o que é ruim na política de situação, afirmam que é ruim e pronto, sem o mínimo argumento.  Ora, é compreensível que essa esquerda que não é mais situação, esteja com a auto estima baixa pois seus lideres desmascarados mostraram ao mundo que são especialistas em exercer a corrupção se passando por vitimas, como ocorre com a militância petista mascarada de esquerdistas. Hoje, essa militância esquerdista, é a favor do foro privilegiado, faz da violência e da antiética seus princípios políticos. Lutam para garantir seus privilégios em detrimento dos direitos civis de todos brasileiros. A pseudo esquerda brasileira prega a alienação como instrumento de manipulação de massa. Usam frases de efeito e chavões literários como argumentos para o que desconhecem. O pior de tudo, o que me toca diretamente, é a política cultural exercida por essa esquerda, a qual se valeu de cabides de emprego proporcionados pelo PT para que fossem considerados Artistas pelo simples fato de fizerem publicidade do PT nos moldes do Nazismo, termo mais adequado a estes que se auto denominam esquerdistas, desconsiderando completamente o processo histórico das Artes. O PT tentou oficializar a historia do mundo sob seus parâmetros e interpretação, ignorando tudo o que não era possível a sua compreensão. O PT mais aliados através de seu líder Lula. Atualmente, a esperança do PT na continuidade de seu projeto de poder, acredita que Ciro Gomes seria o Presidente que usaria de seu cargo para camuflar o muito que ainda precisamos saber sobre as praticas políticas de corrupção, além de acreditar que a política Coronelista de Ciro Gomes proporcionaria ao PT poderes absolutos novamente, mas isso só viria a ocorrer se o Brasil decidir eleger um inimigo contra si. O BRASIL AO PRESSIONAR PARA QUE O IMPEACHMENT OCORRESSE, SE MOSTROU MAIS ESCLARECIDO POLITICAMENTE. O fim do Foro Privilegiado fará com que seja mais difícil um político roubar a nação sem que a justiça possa puni-lo. Lamento profundamente que Artista ou Pseudo Artistas façam uso da bandeira do PT para se auto demonstrarem mais capazes e melhores profissionais. Na era PT, um profissional era o melhor no que fazia pelo simples fato de carregar a bandeira do PT. Atualmente é preciso mostrar trabalho e conhecimento de causa para se dizer o melhor no que faz. Lamento não haver justiça para militantes petistas que emitem informações enganosas,  fazem publicidade enganosa, se assim fosse, ativista petistas fantasiados de esquerdistas pensariam mais, muito mais antes de se utilizarem de calunia e difamação para se defenderem da conivência com o assalto aos cofres públicos feito pelo PT, seus lideres e aliados de maneira descarada como fizeram nos anos de governo do PT.

Thursday 1 September 2016

Scoundrel

The scoundrel and scammers are outraged by not manage to mount a PT dictatorship. Brazil is not only illiterate and subservient as believed militancy PT. The PT ruled with the PMDB, PT chose to Temer vice. Today the PT fight against PMDB with the stroke of rhetoric. Treat voters as donkeys donkeys tapirs and scoundrels. Who is all this anyway? The PT convincing method are threats, physical and verbal aggressions, who are the scoundrels anyway !? PT invests in intrigues in the relations of friendship, family and work. Through citizens in their work relations in order to take advantage of everything and everyone. Are unscrupulous! Who are the bastards anyway !? Not to mention all the money diverted to members of the PT who flaunted shamelessly before all like the money from public coffers belonged to PT. Who are the bastards !? The PT has abused the good faith of an entire Nation who believed in his promises! Who are the bastards anyway !?

Saturday 29 November 2014

31ª Bienal Internacional de São Paulo

Decidi escrever sobre a Bienal depois acompanhar o Fórum Mundial de Bienais que se encerrou nesta noite. O meu papel no Sistema Arte se define como Artista! Assim me coloco, me apresento, me posiciono politicamente, profissionalmente, intelectualmente, etc. Diante os temas apresentados neste fórum e a 31ª Bienal acontecendo, se define para mim algumas direções as quais seguirei sem questionamentos em minha concepção de Arte.
Pensar em uma Arte Internacional passa  a ser foco fundamental. Desterritorietizar, desterritoriezar a Arte. Arte sem territórios. A Arte me proporciona liberdade total quanto aos meus atos, pensamentos, sentimentos, instintos. Liberdade que somente eu tenho controle e para isso me valho de meu senso ético e habilidade politica para tomar decisões e fazer escolhas. Decidi assim justificar a pessoa que sou através do conhecimento que a Arte me proporciona. Assim, faço Arte da minha vida, faço de minha vida, Arte. Coloco minha vida em questão, e no caso  destas questões atingirem a vida comum a outras pessoas, então essas questões são importantes para serem apontadas e conversadas a respeito. O tema proposto na Bienal Internacional de São Paulo proporciona possibilidades de interpretações muito amplas de maneira a manter intactos, princípios de liberdade em toda sua concepção. Os encontros com o Educativo foram em todos os quais participei, absolutamente democráticos  ao produzir conversas  sobre o tema proposto  e todas questões apresentadas.
 Em um determinado momento me posicionei criticamente de frente a Instituição devido uma mínima e sutil sombra de duvida quanto a possibilidade do Evento estar inserido em uma Politica Cultural a qual não me interessa. A publicação dos nomes dos Artistas participantes na semana que anterior a Copa do Mundo me fez acreditar que o Evento Bienal estaria acontecendo na sombra do Evento Copa do Mundo para beneficiar qualquer interessado politico, neste ano que houve uma Eleição Presidencial. Isso não ocorreu! Durante o Evento Copa do Mundo nenhuma publicação sobre o Evento Bienal chegou próximo de meus sentidos. Absolutamente nada. Ou seja, o Evento Bienal se manteve integro em seus propósitos na matriz Arte. Indiscutivelmente precisei voltar atrás e reconhecer o meu exagero  na interpretação das noticias que recebi, assim me mantive pouco presente nas atividades do Educativo porém, acompanhando todas informações dessas atividades, encontros, recreações, debates, conversas, reflexões. Com isso, preferi começar a escrever sobre a 31ª Bienal em sua semana de conclusão.

No circuito de galerias, em aberturas em que estive presente, algumas opiniões sobre a proposta curatorial me foram apresentadas, poucas e intrigantes que não vão além da expressão "não gostei", na verdade nada além disso me referindo aos poucos Artistas que se manifestaram a respeito comigo. Ao considerar o meio social em que estava, concluí que o projeto expositivo não se afinava com o formato de feira o qual estavam habituados e seguros na estrutura comercial. As plataformas não coincidem ou interagem pouco entre si, acredito que por simples questões  de concepções estruturais. Diante esse posicionamentos de alguns Artistas, argumentei que Essa Bienal, ao tomar as coisas que não existem, destaca questões sociais e politicas, portanto transfere para o matriz Arte o que se pode entender como realidade. A mediação das linguagens técnicas não são questões centrais, portanto se desadequam dos pontos de questão na história da Arte, e sim a realidade cotidiana. Definir uma Bienal de Artes na opinião simplista de "gostei" ou "não gostei" não seria compatível com a amplitude conceitual e pragmática que o evento proporciona. De fato, devido a escala e importância histórica do evento. Evitei tomar a opinião de críticos de arte e apontamentos críticos sobre a Bienal de São Paulo para não ser de nenhuma maneira influenciado por juízos de valores, me concentrei nas questões levantadas no debate em torno deste evento. Tenho consciência do status da curadoria da Bienal portanto seria estranho duvidar que a posição desperta o interesse de muitos candidatos ou pretendentes  a essa função, daí as diversas interpretações contrarias a organização, administração e curadoria. Na feira de Arte PARTE, uma das questões que me despertou atenção foi a comparação entre Feiras de Arte e Bienais de Arte de maneira a se levantar a hipótese de se inverter as funções de uma e outra. Ou seja, as Bienais assumirem uma estrutura comercial e as Feiras assumirem uma estrutura conceitual. Descordo de inicio dessa possibilidade de inversão de funções, o que não se exclui abertura espaços para debates conceituais na Plataforma de feira nem se exclui as possibilidades comerciais na plataforma das Bienais. Não aprecio tão pouco a ideia de se fazer das Bienais uma matriz rígida de pensamento a qual se exclui completamente a inerência mercantil nas produções dos Artistas Visuais.

Prosseguirei com as coisas que não existem. O que significa essa coisa que  denominamos existência? O que podemos definir como Realidade? Ora, os  Fatos sociais, políticos destacados na Bienal não existiam antes? Não  eram reais? Tudo passou a ser um invento nesta Bienal? Determinar a realidade é complicado porém temos as leis como parâmetros para determinar a realidade. Temos a matéria física. Os sentidos, as emoções, a imaginação, e as convenções sociais. As leis não podem determinar por completo a realidade por haver claro em sua composição o denominado Consuetudinário. Isso demonstra que as leis não definem a realidade ou  uma existência em sua totalidade, deixa um vácuo no seu alcance. As convenções também não completam essa questão devido as escolhas individuais e coletivas anteriormente determinadas epistemológica, semântica e culturalmente. Entendo assim, que Realidade e Existência são determinações a priori, de maneira química, física, metafisica, mental, emocional. Assim, a Bienal em sua conjuntura se coloca então como uma Obra de Arte. Se torna visível, se faz existir, produz realidades.

Tenho a Politica, a Sociologia e Antropologia como ferramentas. São cores em minha paleta. Contextualizam minha produção, o meu fazer. Partidarismos implicam em ideologias. Populismos. Manipulações. Controles.  Cerceamentos, delimitações no Pensamento e compromete assim, princípios  de Liberdade na Criação Artística. Descaracterizaria a Arte como um fenômeno inerente a existência humana de maneira a não ser passível de avaliações quanto a sua utilidade ou não utilidade, pois a Arte é Natural no ser humano, portanto impossível de se desconsiderar a Arte como essencial a Vida. A Arte como essencial em minha vida justifica colocar minha vida como uma Obra de Arte. A Bienal de São Paulo aponta um esgotamento nas possibilidade do Campo Expandido no ponto de vista Neoconcreto configurada em Obra de Arte. Isso me conduz na configuração de minha vida como Obra de Arte de maneira as questões que me envolvem comuns a outras pessoas sejam destaque em minhas reflexões artísticas. Materializo essa concepção através das imagens de meus registros documentais e pessoais, mais o desenvolvimento das linguagens que me utilizo para expressar meu estado de espírito ou demonstrar uma abstração das concepções da Realidade. Desta maneira a Bienal de São Paulo no meu processo criativo é de referencia em minhas criações artísticas. A utopia da atualidade me move, me motiva. Neste contexto que descrevo penso numa Arte Internacional. Uma Arte que alcance os sentidos de todos humanos do planeta em suas raízes culturais, ideológicas e conceituais.

Do Microcosmo ao Macrocosmo. Do Macrocosmo ao Microcosmo. O alcance universal das expressões da Arte. A diluição das diferenças da língua através da Arte. Como meus conceitos se conduzem ou se atualizam nessa matriz local e global do Sistema Arte?  Produzir e refletir uma Arte a partir de princípios clássicos num contexto social e tradicional da cidade de São Paulo de alcance global! A Arte deve proporcionar em minha vida tudo o que necessito para viver feliz num mundo o qual cada ser humano tem o planeta terra como sua casa. A construir linhas retas como uma figuração do racional, a tenho como representação de meu auto controle na convivência com diferenças as quais não absorvo. Me colocar como uma Obra de Arte na convivência existencial me ressignifica como Personagem fictício. Transfiro para a Realidade a característica de Ficção.

Como contraponto, integrante do cotidiano onde elaboro meu trabalho artístico. Mais interagido com o meu contexto social produzo alguns retratos de paisagens ao redor do local onde realizo minhas obras dentro de parâmetros tradicionais da Arte com xilogravuras figurativas. A representação do meu contexto como antítese a abstração que mantenho com os desenhos em bico de pena, xilogravuras e pinturas reunidas como imagens virtuais no blog. Pretendo nessa dialética estar atualizado no agora, na atualidade, no presente através da conexão entre o clássico e o contemporâneo. A linha como elemento clássico principal de reflexão sobre as possibilidades de realidades e existências.

No percurso entre o curso de desenho no Instituto Moreira Salles em Poços de Caldas, passando pelo Instituto de Artes da Unicamp até minha participação em cursos no MAC e interação com o Educativo da Bienal de São Paulo foram muitas as especulações sobre o sentido da Arte na atualidade e quais caminhos eu seguiria. Porém o Educativo da Bienal me proporcionou conclusões essenciais para minhas concepções artísticas até colocar minha vida como uma Obra de Arte com o proposito de alcançar uma expressão com minha produção de caráter Internacional considerando os princípios Artísticos e Estéticos que determinei para mim mesmo. A Bienal de Artes de São Paulo por fim, ampliou significativamente meu leque de possibilidades na construção material e virtual de uma Arte atual, ou que se pretende atual.

Marcelo Peres, 29 de Novembro de 2014


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